Na África do Sul, AMIE comemora fim da proibição da venda de frango do Brasil

Em comunicado divulgado junto à imprensa local, a Associação de Importadores e Exportadores de Carne (AMIE) da África do Sul, saudou a resolução formal da suspensão temporária das importações de aves do Brasil e elogiou as autoridades sul-africanas e brasileiras por seu engajamento construtivo na finalização da certificação veterinária necessária e dos protocolos de importação.

A resolução, confirmada por portaria emitida pela Diretoria de Saúde Animal em 4 de julho de 2025, permite a retomada das importações de carne e produtos de aves de todos os estados brasileiros, exceto para remessas específicas produzidas durante o período de suspensão definido.

Os importadores agora podem prosseguir com novas solicitações de licenças de importação veterinária de acordo com os requisitos atualizados.

“Estamos profundamente entusiasmados com a conclusão deste processo e expressamos nossa gratidão ao Departamento de Agricultura, Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural, bem como às autoridades brasileiras, pela maneira diligente e colaborativa com que este assunto foi abordado”, disse o CEO da AMIE, Imameleng Mothebe.

“A reabertura do comércio com o Brasil é vital para garantir o fornecimento estável de produtos avícolas, especialmente carne mecanicamente separada (CMS), que desempenha um papel fundamental na produção de carnes processadas a preços acessíveis”, acrescentou. “Esta resolução ajudará a restaurar a estabilidade da cadeia de suprimentos, aliviará as pressões de custos e apoiará a segurança alimentar dos consumidores sul-africanos.”

A AMIE observa as orientações processuais claras fornecidas pelo Departamento e incentiva todos os importadores a cumprirem integralmente as novas condições para garantir uma reentrada tranquila e em conformidade do produto no mercado.

“Esperamos manter a colaboração construtiva com o governo e parceiros comerciais para fortalecer o sistema alimentar da África do Sul e garantir que ele permaneça resiliente, seguro e acessível a todos”, disse Mothebe.